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Mostrando postagens de fevereiro, 2013
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               No mundo existem pessoas que alardeiam o que irão fazer e nem sempre o fazem. E outras que simplesmente agem, de forma silenciosa. Essas são realmente as pessoas operosas e que são úteis à Humanidade, ao planeta. Recordamos de um empresário bem sucedido, baiano, que adotou o Rio de Janeiro como seu segundo lar, por conta da beleza deslumbrante que o impressionou, quando de uma visita, ainda na juventude. Por ter nascido no meio rural, convivido com a natureza, incorporou o hábito de separar sementes e mudas e plantá-las onde pudessem crescer livremente. Tornou-se um autodidata da botânica e sua esposa, Satica, filha de imigrantes japoneses, a ele se aliou. Em 1993, o casal iniciou o plantio de mudas próprias da mata atlântica, no costão leste do Pão de Açúcar, tendo em vista a carência de vegetação nesse local. No entanto, não bastava plantar. Era necessária a manutenção. E o casal, então, subia e descia o morro, incansavelmente, retirando o

AMIZADE SEM CIÚMES

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Quando você tem um amigo e age como se ele fosse propriedade sua, e vigia os amigos com quem conversa, e conta os minutos que ele fica com os outros, e compara o carinho que dá aos outros e a você, e reclama porque riu mais para ele ou para ela, e fala por trás, jogando malícia na outra amizade, e se morde por dentro, quando ele insiste que ele ande com uma canequinha na mão, medindo a dose de amizade exata para cada um... Quando você tem um amigo, e esquece o que ele já fez por você, só porque fez o mesmo para o outro, ou para a outra, e gostaria de ocupar todo o espaço do coração, e de tal maneira reage contra as pessoas que ele ama, que torna difícil a ele estar onde você está, na verdade você não tem um amigo... Não tem, porque você não sabe respeitar o jeito dele. Não tem, porque ele não quer se propriedade sua. Não tem, porque você quer possuí-lo e ele quer ser livre. Não tem, porque ciúme e amizade nunca andaram juntos. E, se andam, um mata o outro. Na ma

CODIFICAÇÃO ESPÍRITA

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Para a orientação dos seguidores do Espiritismo, Allan Kardec editou cinco livros básicos, conhecidos como Pentateuco Kardequiano. São eles: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese. Neles, reuniu os ensinamentos da Espiritualidade superior, analisando-os e codificando-os, de forma a ficarem claros e interessantes. O Livro dos Espíritos (1857) : É uma obra de caráter filosófico, que procura explicar de forma racional o porquê da vida. Divide-se em quatro tópicos: "As causas primárias"; "Mundo espírita ou dos Espíritos"; "As leis morais"; e "Esperanças e consolações". É tido como a espinha dorsal do Espiritismo, pois todas as outras obras partem de seus princípios. O Livro dos Médiuns (1861) : Orienta a conduta prática das pessoas que exercem a função de intermediar o mundo espiritual com o material. Mostra aos médiuns os inconvenientes da mediunidade, suas vi

MOTIVOS DE RESIGNAÇÃO

                 12 – Pelas palavras: Bem-aventurados os aflitos, porque eles serão consolados , Jesus indica, ao mesmo tempo, a compensação que espera os que sofrem e a resignação que nos faz bendizer o sofrimento, como o prelúdio da cura.             Essas palavras podem, também, ser traduzidas assim: deveis considerar-vos felizes por sofrer, porque as vossas dores neste mundo são as dívidas de vossas faltas passadas, e essas dores, suportadas pacientemente na Terra, vos poupam séculos de sofrimento na vida futura. Deveis, portanto, estar felizes por Deus ter reduzido vossa dívida, permitindo-vos quitá-las no presente, o que vos assegura a tranqüilidade para o futuro.             O homem que sofre é semelhante a um devedor de grande soma, a quem o credor dissesse: “Se me pagares hoje mesmo a centésima parte, darei quitação do resto e ficarás livre; se não, vou perseguir-te até que pagues o último centavo”. O devedor não ficaria feliz de s

"Mínima T Mínima Theologica: em memória dos mortos de Santa Maria"

"Os antigos já diziam: ”vivere navigare est” quer dizer, “viver é fazer uma viagem”, curta para alguns, longa para outros. Toda viagem comporta riscos, temores e esperanças. Mas o barco é sempre atraído por um porto que o espera lá no outro lado. Parte o barco mar adentro. Os familiares e amigos da praia acenam e o acompanham. E ele vai lentamente se distanciando. No começo é bem visível. Mas na medida em que segue seu rumo parece aos olhos cada vez menor. No fim é apenas um ponto. Um pouco mais e mais um pouco desaparece no horizonte. Todos dizem: Pronto! Partiu! Não foi tragado pelo mar. Ele está lá, embora não seja mais visível. E segue seu rumo. O barco não foi feito para ficar ancorado e seguro na praia. Mas para navegar, enfrentar ondas, vencê-las e chegar ao destino. Os que ficaram na praia não rezam: Senhor, livra-os das ondas perigosas, mas dê-lhe, Senhor, coragem para enfrenta-las e ser mais forte que elas. O importante é saber que do outro lado há um por

A VISÃO DA VIDA QUE A DOUTRINA ESPÍRITA NOS OFERECE

Cada pessoa tem uma visão mais ou menos pessoal a respeito do mundo que nos cerca. Esta visão é resultado de vários fatores que acabam por influenciar a nossa personalidade existencial. Dentre esses fatores podemos citar a educação recebida dos pais transmitindo aos filhos seus próprios conceitos, dentro das melhores intenções, mas que nem sempre correspondem a real necessidade da criatura que mais uma vez busca evoluir através do processo da reencarnação. Também somos condicionados pelos impositivos da sociedade a que pertencemos; pelas circunstâncias que nos levam a determinadas atitudes e