A percepção que nós, encarnados e desencarnados, temos do mundo, do que ocorre à nossa volta, é proporcional à elevação do Espírito. À medida que vamos despertando novos patamares de consciência, por força do trabalho, da experiência e do progresso moral-intelectual, numa palavra, por força do merecimento, nossa percepção da realidade vai se ampliando. Há tantas coisas acontecendo ao nosso redor que, se fosse possível assimilar todas, ao mesmo tempo ou de uma só vez, enlouqueceríamos. Por isso, nosso foco de atenção é geralmente direcionado, de forma instintiva, às nossas necessidades e interesses imediatos. Enquanto encarnados, habitamos um corpo denso que obscurece as percepções que temos do mundo que nos cerca. Captamos a realidade por meio dos limitadíssimos sentidos físicos: visão, audição, tato, paladar e olfato, que poderíamos designar por “ janelas da alma ”. Entretanto, há outros canais que favorecem a eclosão das nossas potencialidades, p