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A VOZ DO TEMPO

O que é o tempo? Somos nós que passamos por ele ou é ele que, inexorável, passa por nós? Onde estão, se é que existem, as tênues linhas que separam passado, presente e futuro? A natureza do tempo tem sido um dos maiores problemas filosóficos desde a Antiguidade: a forma como ele flui, a sua linearidade, suas propriedades, sua relatividade. Cada um pode percebê-lo de maneira distinta, conforme as circunstâncias. Numa situação agradável, passa depressa, quase a galope. Todavia, numa situação penosa, passa devagar. Uma coisa, porém, é certa: o tempo, envolto em seus mistérios, é dono de uma voz mansa, de um toque gentil, de um abraço reconfortante, de uma sabedoria absoluta que nos envolve e nos alcança a todos. Voltemos os olhos aos nossos corações: quantas feridas o tempo já cicatrizou? Quantas mágoas foram por ele diluídas nas brumas do ontem? Quanta sabedoria adquirimos por conta da cinza das horas? Muito devemos a ele. O tempo. Silencioso tempo. Impassível tempo. Gener

DOCES REENCONTROS

Verdadeiramente, vivemos tempos novos sobre a face da Terra. Tempos em que, a cada dia, nos deparamos com seres especiais reencarnados entre nós. Não importa a raça, a nacionalidade, o credo religioso ou crença alguma. Eles são especiais. Trazem conceitos espiritualizados a respeito da vida, do mundo, do destino final das criaturas de Deus. Contou-nos uma amiga que sua filha, na inocência dos seus três anos de idade, certa noite, aconchegou-se na cama, ao seu lado. Em verdade, toda noite era assim. A menina vinha para sua cama e ali se deitava por alguns minutos, antes de se encaminhar para o próprio berço. Nesses momentos, contou-nos a mãe, era que diálogos sempre interessantes aconteciam. Alguns que a surpreendiam, sobremaneira. Era como se aquela criança, que trazia o azul do céu em duas joias brilhantes na face, se pusesse a pensar, mergulhando na doçura e na sabedoria de um passado intensamente vivido. Mamãe, antes de eu nascer eu era anjinho? A mãe ficou a imaginar c