FÉ , ESPERANÇA , SEM ILUSÃO

Sendo Deus infinitamente misericordioso, incontáveis vezes concede-nos o que pedimos. Outras tantas, não importa o quanto oremos, não obtemos aquilo que desejamos. Antes de revoltarmo-nos contra Ele ou acreditarmos equivocadamente que Ele se esqueceu de nós, meditemos no significado da fé e de seu mais importante instrumento, a prece.
Como o Pai jamais se afasta de nós, a prece serve para que nos reaproximemos dEle. Em momentos felizes, é fundamental que Lhe agradeçamos as dádivas concedidas. Em momentos difíceis, devemos pedir forças e paciência, para suportar com resignação as provas que nos proporcionarão melhoramento íntimo.
Será proibido, então, pedirmos que nos seja inspirada solução para que um determinado problema seja resolvido ou pedir o alívio de uma dor, física ou moral? Por certo que não, já que Jesus nos disse “Pedi e obtereis.” Contudo, devemos ter em mente que nem sempre o que acreditamos ser melhor para nós o é realmente, já que nossa visão é estreita, limitada, imediatista.
Sabendo Deus exatamente o que é melhor para nós, para o presente e para o futuro, frequentemente, a maior demonstração do Divino Amor está justamente em não nos conceder o que pedimos. A nossa confiança no Altíssimo e as nossas esperanças para o futuro devem basear-se nesta verdade: nem sempre conseguiremos aquilo que desejamos, porque nem sempre desejamos o que é melhor para nós, especialmente a longo prazo.
Portanto, renovemos nosso otimismo, nossa paciência e nossas esperanças, por vezes tão esquecidas e empoeiradas, e, iluminados pela fé e pela alegria de viver, sem desânimo, encontremos forças para construir dias mais felizes, sabendo que nem sempre nossos anseios serão atendidos de pronto, mas lembrando-nos que Deus não nos esquece em momento algum e concede-nos exatamente aquilo de que necessitamos para tornar-nos livres de débitos e evoluir.

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